terça-feira, 1 de abril de 2014

Museu da Baleia Franca

O local onde era extraído o óleo das baleias-francas, cruelmente caçadas em Imbituba e região, foi desativado em 1973 e hoje abriga o Museu da Baleia. O casarão histórico é sede de exposições e em seu acervo estão mapas, ilustrações e artefatos que contam a história da matança dos animais - que teve início no século 17 - e a luta pela preservação da espécie.


  • Endereço: Praia do Porto, s/n  Tel: (48) 3255-2922

 

No museu contém pesquisas de observação, monitoramento, estudo de campo, uso de habitat e distribuição das baleias, no inverno é o período reprodutivo das baleias francas, direcionado especialmente para pesquisadores na área de biologia, oceanografia, veterinária e outros profissionais.

Há treinamento e palestra com historiador Fernando Bittencourt, que apresenta uma retrospectiva das Armações Baleeiras no Brasil. Segundo ele, a extração do óleo das baleias era como o uso do petróleo hoje em dia. “O consumo da carne nunca foi o objetivo das capturas de baleias. Elas foram dizimadas por causa da espessa camada de gordura que reveste o corpo. Derretido, o óleo era destinado à iluminação e lubrificação. As barbatanas eram vendidas para fabricação de espartilhos e utilizadas como liga na produção de argamassas para igrejas e fortalezas”, relata Fernando

O museu é instalado no prédio histórico denominado “Barracão Manoel Rosa” em homenagem a um dos últimos baleeiros de Imbituba e promotor ativo da educação pública sobre a história da caça e a conservação das baleias francas”, disse Karina Groch, diretora de Pesquisa do Projeto Baleia Franca.

No último ano, foram avistados 173 mamíferos. Fernando Bittencourt fala que em uma única safra, já foram caçadas cerca de 800 baleias, mostrando como o número de mamíferos ainda é muito inferior, e como é necessária sua preservação.  O Museu da Baleia Franca atende com reserva de horário pelo telefone (48) 3255-2922

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